Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro recuou 0,10%, a US$ 1.755,70 por onça-troy.
Segundo a Capital Economics, o ouro deve sofrer mais pressão à frente por conta do dólar, caso a previsão da consultoria de fortalecimento da divisa se confirme. “Acreditamos que o dólar permanecerá forte devido à mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed) e à incerteza contínua em torno da recuperação global”, avalia a casa, em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.
Assim como a Capital, o Commerzbank também prevê um cenário de demanda restrita por ouro por conta do início da retirada da acomodação monetária adotada pelo Fed durante a crise. O banco alemão comenta que o payroll de setembro apontou para um mercado de trabalho apertado nos EUA, o que indica alta dos salários e leituras elevadas de inflação como consequência, o que deve levar o Fed a apertar a sua política monetária em breve.
Condições financeiras mais restritivas nos EUA “provavelmente evitará que o preço do ouro suba para a marca de US$ 1,8 mil”, afirma a instituição, que vê riscos de baixa para o metal no curto prazo, caso o preço caia abaixo de US$ 1,75 mil.