“Do ponto de vista do mercado, o teto ao preço do gás russo é o caso mais difícil” dentre todas as discussões desta sexta, afirmou o ministro de Energia da República Checa, Jozef Síkela, que presidiu a reunião no período da manhã.
Entre os questionamentos levantados no encontro, alguns participantes avaliaram a possibilidade de impor um teto a todas as exportações de gás da UE.
Para Simson, faz mais sentido mirar a oferta russa, já que as medidas da UE devem servir para, além de reduzir os preços, responder à “manipulação” de Moscou sobre o suprimento da commodity à Europa.
Quanto a outras propostas, que devem ser apresentadas de forma oficial na semana que vem, Simson ressaltou a necessidade de “reduzir a demanda em períodos de pico” de uso de energia nos Estados membros da UE, além de desenhar instrumentos para garantir uma “distribuição justa” das receitas em todo o setor.
Ela ainda notou que, a longo prazo, a UE precisa diversificar seu suprimento energético e investir mais em fontes renováveis. “Diversificação no abastecimento, redução da demanda e investimentos em renováveis são cruciais” para melhorar o quadro da crise energética no Velho Continente, resumiu.