O índice DXY, que mede a divisa americana contra um cesto de seis moedas competitivas, subiu 0,04%, a 96,078 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro cedia a US$ 1,1315, a libra subia a US$ 1,3602 e o dólar caía a 114,76 ienes.
Uma possível reunião entre os líderes americano e russo, Joe Biden e Vladimir Putin, proposta pelo presidente Emmanuel Macron esteve no radar dos investidores no fim de semana. No entanto, na tarde de hoje, houve uma escalada nos temores sobre um conflito na Ucrânia, com Putin tendo reconhecido a independência e soberania das cidades de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano.
A decisão do líder russo, que aproveitou um pronunciamento à nação para criticar a postura da Ucrânia e ações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), gerou uma onda de respostas de autoridades ocidentais. A União Europeia disse que a Rússia violou o direito internacional e, junto à Casa Branca e ao governo britânico, prometeu sanções como resposta.
Na análise do ING, apesar do impulso dado ao euro pela virada hawkish do Banco Central Europeu (BCE), os mercados parecem ainda não ter precificado uma quantia considerável de risco geopolítico na relação entre euro e dólar, o que deixa a posição das moedas “bem vulnerável” ao desenrolar das tensões entre Ucrânia e Rússia.