O índice DXY caiu 0,26%, a 106,404 pontos. Ao fim da tarde, o dólar recuava a 139,05 ienes, o euro subia a US$ 1,0365 e a libra tinha alta a US$ 1,1870.
As chances de que o Fed eleve os juros em 50 pontos-base (pb) na sua reunião de dezembro, à faixa de 4,25% a 4,50%, aumentaram de 80,6% para 85,4% hoje, segundo levantamento do CME Group. O restante da probabilidade computada está para alta de 75 pb, com 14,6%. O movimento ocorreu após o PPI corroborar a percepção de que a inflação nos EUA está desacelerando e o Fed pode reduzir o ritmo de aperto monetário em breve. Na visão da Convera, ainda é prematuro supor que este seja o início de uma tendência de queda do dólar a longo prazo, já que a impressões recentes da inflação são apenas alguns dados e outras leituras semelhantes serão necessárias para convencer os dirigentes e os mercados de que a inflação está diminuindo.
No caso do euro, a Convera aponta que a moeda comum saltou para seu nível mais alto desde o início de julho, recuperando a marca de US$ 1,04 com a queda dos preços da energia e as temperaturas mais quentes do inverno aumentando as esperanças de uma recessão europeia mais amena. O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Frank Elderson afirmou hoje que uma leve recessão na zona do euro na virada do ano é bastante plausível, mas que isso não deve afetar os planos da autoridade para levar a inflação de volta à meta de 2%.
Durante a tarde, o dólar ganhou força após a Associated Press divulgar que um alto funcionário da inteligência dos EUA disse que mísseis russos atravessaram a Polônia, país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e provocaram a morte de duas pessoas. Os temores de uma escalada do confronto, em especial pela cláusula de defesa mútua da Otan, dominaram o noticiário. No entanto, mais próximo ao fim da sessão, o dólar voltou a perder força.