No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 149,87 ienes, o euro caía a US$ 0,9770 e a libra tinha baixa a US$ 1,1221. O índice DXY subiu 0,76%, a 112,984 pontos.
Analista na Convera, Joe Manimbo afirma que o dólar subiu de forma generalizada, à medida que o apetite por risco se moderou e os juros dos Treasuries tendo atingido novas máximas. “A divisa alcançou uma nova alta de 32 anos em relação o iene, enquanto também se fortaleceu frente o euro, libra e dolar canadense”, diz.
O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse hoje que os movimentos “excessivos e unilaterais” são desfavoráveis para a economia japonesa. A desvalorização da meoda local se dá em meio à política ultra-acomodatícia da instituição monetária.
Já na Europa, o índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) atigiu nível recorde na zona do euro, com alta anual de 9,9% no mês passado, enquanto no Reino Unido chegou ao patamar mais elevado desde 1982, com salto anual de 10,1% no mesmo período.
Em entrevista à Bloomberg, o presidente do Banco Central da Eslovênia e dirigente do BCE, Bostjan Vasle, disse que os juros devem subir em 75 pontos-base nas próximas duas reuniões. Já o vice-presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Jon Cunliffe, afirmou ter “confiança o suficiente” no mercado de Gilts, os títulos britânicos, para seguir com seu aperto quantidativo (QT, na sigla em inglês). O desenrolar da política britânica também seguiu na atenção dos operadores.