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Moedas Globais: índice DXY do dólar avança, apoiado por PMI nos EUA e Fed

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Estadão Conteúdos

O dólar ganhou força nesta quarta-feira, 3, em geral, sem muito impulso, com investidores atentos a indicadores dos Estados Unidos e também a declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 133,97 ienes, o euro recuava a US$ 1,0172 e a libra caía a US$ 1,2152. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu 0,25%, a 106,506 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) avançou a 56,7 em julho, na leitura final, acima da previsão de 54,0 dos analistas. Embora o dado da S&P Global do PMI tenha mostrado contração no setor de serviços nos EUA, o do ISM recebeu maior atenção dos mercados hoje, apoiando o dólar.

No início do dia, o DXY mostrava perdas. Segundo a Western Union, isso ocorreu pela menor busca por segurança com o dólar, após a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, deixar Taiwan, em meio a tensões com a China.

Em meio aos dados e às declarações do Fed, o dólar voltou a ganhar fôlego. Os dirigentes do BC americano voltaram a enfatizar a importância de se combater a inflação, no quadro atual. Sem se comprometer com uma decisão para setembro, alguns citaram que a alta nos juros pode ser de 50 ou 75 pontos-base.

Entre outras moedas em foco, o dólar avançava a 132,4851 pesos argentinos, no câmbio oficial. Segundo o jornal Ámbito Financiero, no paralelo o dólar blue avançava a 298 pesos, no fim da tarde, retomando parte das perdas recentes, com expectativa local sobre anúncios econômicos do governo, agora com Sergio Massa como ministro.