No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 145,40 ienes, o euro recuava a US$ 0,9738 e a libra tinha baixa a US$ 1,1069. O DXY registrou alta de 0,48%, a 112,795 pontos, com ganho de 0,60% na comparação semanal.
A economia dos EUA criou 263 mil empregos em setembro, perto da previsão dos analistas, mas a taxa de desemprego recuou a 3,5%, quando economistas esperavam manutenção dos 3,7% do mês anterior. O crescimento dos salários ficou um pouco abaixo do esperado, com alta mensal de 0,31%, ante expectativa de avanço de 0,40%.
O Commerzbank lembrou que a taxa de desemprego igualava a mínima em 50 anos. Para o banco alemão, o mercado de trabalho americano não moderou o suficiente para alterar o ritmo agressivo do Fed nas altas de juros. O Commerzbank projetou alta de 75 pontos-base em novembro. Em linha similar, a Pantheon disse que o dado praticamente sela uma elevação de 75 pontos-base na próxima reunião, mas a consultoria previu perda de fôlego no payroll à frente, com menos vagas geradas e menor crescimento salarial.
No mercado de câmbio, o dado apoiou o dólar. Já na Europa, a Alemanha publicou dados fracos de vendas no varejo e produção industrial, em meio a temores de recessão e de mais problemas no setor de energia. Para a Capital Economics, a economia alemã caminha para contração.
Entre moedas emergentes e commodities, o dólar avançava a 149,2409 pesos argentinos, bem perto da estabilidade. O Banco Central da República Argentina (BCRA) divulgou, no fim do dia de ontem, projeção de analistas do mercado, os quais esperam inflação ao consumidor de 100% para este ano no país. Já no câmbio paralelo, o chamado dólar blue recuava a 277 pesos no fim da tarde, segundo o jornal local Ámbito Financiero.