No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 136,53 ienes, o euro avançava a US$ 0,9981 e a libra subia a US$ 1,1838. O índice DXY registrou baixa de 0,19%, a 108,470 pontos.
Na Europa, a ata do BCE apontou que houve amplo apoio entre os dirigentes por uma alta de 50 pontos-base na reunião de julho, enquanto analistas em geral previam aperto menor, de 25 pontos-base, então sinalizado pelo comando da instituição.
Para o ING, o BCE deve repetir a dose na próxima reunião, de setembro, e depois fazer uma pausa, ante riscos de recessão e de uma crise de energia, com os cortes russos no envio de gás. O Morgan Stanley, por sua vez, também projetou alta de 50 pontos-base nos juros pelo BCE em setembro, mas disse ver a instituição bastante focada em reagir aos dados por vir. Para o Nordea, “todas as portas estão abertas” na política monetária europeia, a depender dos indicadores, mas as elevações de juros devem continuar.
Nos EUA, o dólar chegou a reduzir um pouco de suas perdas, após a publicação de dois dados. O PIB americano encolheu 0,6% no segundo trimestre, em números anualizados, na segunda estimativa do dado, enquanto os pedidos de auxílio-desemprego caíram 2 mil, a 243 mil, ante previsão de 255 mil dos analistas.
Entre os dirigentes do Fed, houve em geral um reforço na disposição de controlar a inflação. James Bullard, presidente da distrital de St. Louis, defendeu que o aperto ocorra logo, para demonstrar essa disposição contra os preços fora da meta atual.
Para Patrick Harker (Filadélfia), os juros devem subir a um patamar restritivo e ficar aí “por algum tempo”.
Na avaliação do ANZ, Jackson Hole por enquanto trouxe comentários hawkish dos dirigentes, segundo os quais os juros não estão ainda elevados o suficiente para desacelerar a atividade.
Para a Western Union, o dólar oscilava nesta quinta, à espera das declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, nesta sexta-feira.