No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 138,92 ienes, o euro subia a US$ 1,0043 e a libra tinha baixa a US$ 1,1611. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,07%, a 108,700 pontos.
Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 9,1% na preliminar de agosto, acima da previsão de 8,9% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Depois do dado, o Goldman Sachs revisou projeção e acredita que o BCE deve elevar os juros em 75 pontos-base, na próxima semana. O Nordea tem a mesma previsão e acredita que o CPI deve subir ainda mais, para ao redor de 10% antes do fim deste ano. A Capital Economics também acredita que o CPI da zona do euro baterá em 10% ainda em 2022.
O índice DXY do dólar, ainda assim, chegou a subir em parte da manhã. Ele reduziu ganhos, após o relatório da ADP, que mostrou 132 mil vagas geradas no setor privado dos EUA em agosto, abaixo da previsão de 300 mil dos analistas. A perda de fôlego no mercado de trabalho americano poderia levar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a ser menos agressivo em suas altas de juros. Alguns analistas, porém, ponderavam que o mais importante era esperar pelo relatório de empregos (payroll) da sexta-feira, com o cenário oficial desse dado para agosto.
Entre outras moedas em foco, o dólar canadense oscilou frente ao americano. Na agenda de indicadores, o PIB do Canadá avançou 3,3% no segundo trimestre, na leitura anualizada, abaixo da previsão dos analistas e do próprio banco central local. No horário citado, o dólar avançava a 1,3128 dólar canadense.