No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 138,75 ienes, praticamente estável, o euro avançava a US$ 1,0017 e a libra tinha baixa a US$ 1,1654. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,06%, a 108,773 pontos.
O DXY exibia baixa desde o início do dia. O índice do dólar chegou a reduzir perdas, com dados dos EUA, mas sem inverter o sinal. Na agenda, o índice de confiança do consumidor elaborado pelo Conference Board avançou a 103,2 em agosto, ante previsão de 97,4 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Já a abertura de postos de trabalho subiu a 11,239 milhões em julho nos EUA, segundo o relatório Jolts.
Entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Raphael Bostic argumentou que a inflação mais fraca poderia moderar o tamanho das altas de juros, mas enfatizou que será preciso esperar os indicadores por vir, antes da próxima reunião de política monetária. No monitoramento do mercado, havia no fim desta tarde mais de 70% de chance de uma elevação de 75 pontos-base nos juros pelo Fed em 21 de setembro. O presidente do Fed de Nova York, John Williams, afirmou ser evidente que é preciso elevar os juros “bem mais” até o fim deste ano, para conter a inflação.
Entre moedas emergentes, o peso chileno avançou em parte do dia ante o dólar, mas com pouco fôlego, após o FMI anunciar a aprovação de uma linha de crédito flexível de dois anos para o Chile, de US$ 18,5 bilhões. Em comunicado, o Fundo disse que se trata de uma precaução, ante riscos globais enfrentados pelo país, que tendem a pressionar mercados emergentes. Na avaliação do ING, o acordo sinaliza a aceitação de que o quadro externo “está difícil para o Chile”. O banco considera ainda que o anúncio do FMI é “marginalmente positivo” para o país. No horário citado, o dólar avançava a 886,15 pesos chilenos, de 885,06 pesos no fim da tarde de segunda-feira.