No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 115,520 ienes, o euro caía a US$ 1,1423 e a libra subia a US$ 1,3551. O índice DXY avançou 0,21%, a 95,597 pontos.
Para a Western Union, em meio à ausência de dados dos EUA, o dólar é apoiado pelos elevados rendimentos do Treasuries, com o da T-note de 10 anos se aproximando de 2%. Já o euro, segundo a financeira, teve a maior parte de seus ganhos impulsionados pelo Banco Central Europeu (BCE) ontem, mas acabou perdendo terreno. “O euro desacelerou ao perceber que o Fed está prestes a aumentar sua taxa básica de juros em um ritmo mais rápido do que o BCE este ano. Enquanto isso, um grande indicador dos EUA nesta semana, os preços ao consumidor na quinta-feira, indicará a agressividade com que o Fed eleva os custos de empréstimos este ano”, analisa.
Hoje, a lira turca foi uma das poucas moedas emergentes que se fortaleceram ante o dólar, em meio a relatos de que o governo da Turquia pretende anunciar, neste fim de semana, um programa para incentivar a conversão de US$ 250 bilhões a US$ 350 bilhões em contratos de ouro em liras turcas. A medida seria uma forma de estancar a desvalorização da divisa nos últimos meses.