No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 144,84 ienes, o euro recuava a US$ 0,9590 e a libra caía a US$ 1,0716, praticamente estável. O DXY registrou alta de 0,003%, a 114,106 pontos.
O índice DXY chegou a recuar em parte do dia, em ambiente de certo apetite por risco e ajustes nos mercados internacionais. Pela manhã, porém, dados melhores que o previsto nos EUA de vendas de moradias novas e da confiança do consumidor, este elaborado pelo Conference Board, apoiaram a moeda.
Além disso, o euro caiu em meio a dúvidas sobre o setor de energia do continente. Autoridades da Europa investigam a causa de vazamentos e quedas de pressão nas tubulações do gasoduto Nord Stream, que ligam a Rússia à Alemanha. Os preços do gás natural tiveram alta forte, enquanto analistas ponderam sobre o impacto desse problema para a economia da zona do euro. Economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane disse que há muitos indícios de que a região desacelerará. Ao mesmo tempo, a inflação deve fazer o BCE continuar a elevar os juros.
Na libra, houve recuperação modesta no dia, após nesta segunda-feira a moeda bater mínima histórica. Os planos de gastos fiscais do governo do Reino Unido foram recebidos com cautela no mercado, e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) soltou comunicado ontem, dizendo que responderá ao quadro em sua próxima reunião. A Capital Economics ressalta a importância da credibilidade fiscal para a libra e diz que um esforço conjunto de autoridades do país para retomar credibilidade poderia levar a uma reação dos preços dos gilts e também da libra.
Na Ásia, a Reuters reportava que a China prepara uma mudança no processo para fixar o yuan. A partir de uma fonte, a agência dizia que a intenção era desacelerar o recuo da moeda local.