No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 142,87 ienes, o euro avançava a US$ 1,0012 e a libra recuava a US$ 1,1422. O DXY registrou alta de 0,02%, a 109,764 pontos. Na comparação semanal, o índice DXY subiu 0,70%.
Investidores continuavam a projetar trajetória de aperto de juros nos EUA, que para a maioria deve incluir uma alta de 75 pontos-base na próxima quarta-feira pelo Fed. A Capital Economics diz que o dólar foi apoiado nesta semana também pelo menor apetite por riscos.
Para a consultoria, uma eventual alta de 100 pontos-base pelo BC americano na próxima reunião poderia impulsionar o dólar ainda mais. Ela também nota que as projeções atualizadas do Fed podem ser fator importante para o câmbio na próxima semana.
Hoje, na zona do euro foi confirmado que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 9,1% em agosto, na comparação anual, em nível recorde. Para a Oxford Economics, isso reforça a expectativa de postura hawkish do Banco Central Europeu (BCE), o que tende a apoiar a moeda comum.
Já no Reino Unido, as vendas no varejo recuaram 1,6% em agosto ante julho, mais que a queda de 1,4% esperada por analistas. O dado contribuiu para a libra cair a mínimas em 37 anos.
Ante moedas emergentes e commodities, o dólar avançava a 143,5680 pesos argentinos. Ontem, o Banco Central da República Argentina (BCRA) elevou os juros, a 75%, diante da inflação elevada no país. No mercado paralelo, no fim da tarde o dólar blue avançava a 277 pesos, segundo o jornal local Ámbito Financiero.