O índice DXY subiu 0,07%, a 109,739 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 143,51 ienes, o euro apreciava a US$ 0,9997 e a libra caía a US$ 1,1470.
As vendas no varejo dos Estados Unidos avançaram 0,3% em agosto, ante expectativa de estabilidade. Já o número de pedidos de auxílio-desemprego teve queda de 5 mil na semana encerrada em 10 de setembro, a 213 mil, abaixo da expectativa de 225 mil solicitações. Depois dos dados, o dólar caiu, pois os indicadores “simplesmente não foram fortes o suficiente para garantir que o Fed seja ‘ultra-hawkish’ ao aumentar as taxas de juros de forma mais agressiva ou sinalizar ações futuras mais decisivas”, diz o analista da AvaTrade Naeem Aslam.
“A surpresa do índice de preços ao consumidor (CPI) de agosto provavelmente não foi um choque único e deve contribuir para mais volatilidade do câmbio pelo resto do mês, já que os investidores reavaliam as decisões de aumento de juros do banco central”, disseram os estrategistas do BofA Howard Du e Vadim Iaralov em nota.
O euro, por sua vez, reduziu ganhos em relação ao dólar, recuperando depois, após a zona do euro registrar déficit comercial ajustado recorde em julho, de 40,3 bilhões de euros. O saldo negativo de julho é o maior já registrado na série histórica da Eurostat, que teve início em 1999. Já o iene segue à mercê de sinalizações sobre a intervenção cambial do governo japonês. De acordo com Satsuki Katayama, chefe de uma comissão de pesquisa sobre assuntos financeiros do governista Partido Liberal Democrata (PLD), em entrevista à Reuters, o governo do Japão não dispõe de meios eficazes para combater a desvalorização do iene e intervenções unilaterais no mercado teriam impacto limitado. O economista-chefe de mercado do Mizuho Bank comenta ainda que
o governo japonês pode usar sua versão do “U.S. Homeland Investment Act”, que prevê isenção fiscal para a repatriação de ganhos estrangeiros, em uma tentativa de reforçar o iene.
*Com informações da Dow Jones Newswires