No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 146,21 ienes, o euro caía a US$ 0,9973
e a libra tinha queda a US$ 1,1571. O índice DXY registrou alta de 0,80%, a 110,587 pontos.
O BCE decidiu elevar seus juros básicos em 75 pontos-base, como já esperado pelo mercado. A presidente da instituição, Christine Lagarde, adiantou que espera subir mais as taxas para reduzir a inflação à meta em “tempo hábil”. Além disso, ela afirmou que o risco de recessão está “mais próximo no horizonte”. Em reação, o euro acelerou quedas ante o dólar e passou a operar abaixo da paridade com a divisa americana.
No radar, também esteve o PIB americano, que cresceu ao ritmo anualizado de 2,6% no terceiro trimestre de 2022, superando a mediana da expectativa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 2,4%.
Com o resultado, a economia dos EUA superou a recessão técnica em que entrou no segundo trimestre. Analistas, no entanto, avaliam que a economia dos EUA ainda deve entrar em recessão. O TD Securities, por exemplo, acredita que os números “mostram claramente sinais de que a economia desacelera, como seria esperado após o rápido aperto nas condições financeiras em 2022”.
Para a Western Union, “a cautela antes dos principais eventos transatlânticos de hoje ajudou o dólar americano a se estabilizar depois de cair para mínimos de várias semanas”. “Fluxos de refúgio estão impulsionando tanto o iene quanto o dólar hoje, à medida que crescem os riscos de recessão global”, destaca Edward Moya da Oanda.
A libra egípcia, por sua vez, registrou forte desvalorização ante o dólar americano, após o banco central do país informar que tornará seu regime cambial mais flexível. Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que fornecerá cerca de US$ US$ 5 bilhões em crédito ao país até 2023. No fim da tarde em Nova York, a libra caía a 0,0423 dólares americanos, ante 0,5075 no fechamento de ontem.