No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 115,45 ienes, o euro caía a US$ 1,1062 e a libra tinha baixa a US$ 1,3340. O índice DXY terminou em alta de 0,41%, em 97,785 pontos.
A investida militar russa continuou no foco dos investidores. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que os objetivos traçados têm sido cumpridos, enquanto também houve negociações entre os dois lados, que devem ser retomadas em breve. As duas agências de classificação de risco citadas, porém, rebaixaram o rating do país, o que fez o rublo atingir mínimas históricas. No horário citado, o dólar avançava a 110,207 rublos. Os EUA ainda impuseram sanções contra oligarcas da Rússia, em ação coordenada com outros países, entre eles o Reino Unido.
Em Washington, o presidente do Fed participou de audiência no Senado. Jerome Powell reafirmou que defenderá uma alta de 25 pontos-base nos juros neste mês, mas disse estar aberto a elevações maiores adiante, a depender do ritmo da inflação. Para o Citi, a postura de Powell e a própria trajetória da inflação nos EUA devem fazer o Fed apertar mais a política monetária ao longo deste ano. O banco diz ainda que, no payroll desta sexta-feira, estará atento ao avanço dos salários, que será avaliado pelos dirigentes na reunião de março do Fed e pode influir para a decisão de política monetária.
Também no noticiário de hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Argentina anunciaram a conclusão de um acordo para refinanciar a dívida do país. O governo de Buenos Aires diz que enviará nesta quinta-feira mesmo o acordo para o Congresso, que votará o tema. No horário citado, o dólar subia a 108,0840 pesos argentinos.