Moedas: índice DXY do dólar fica estável, de olho em sanções contra Rússia
O DXY caiu 0,06%, a 96,025 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro avançava a US$ 1,1336, a libra caía a US$ 1,3587 e o dólar subia a 115,07 ienes.
O conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia se manteve nos holofotes hoje, com o anúncio de novas sanções econômicas por parte da União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos em foco. Na leitura da Western Union, o mercado cambial ainda não está “em pânico”, o que é evidenciado pela baixa performance do dólar e do iene – moedas que tendem a ser as mais beneficiadas no caso de uma invasão russa à Ucrânia.
Analista da casa, Joe Manimbo destaca que o euro teve algum impulso durante a sessão, em resposta ao resultado melhor que o esperado no índice de sentimento das empresas da Alemanha, medido pelo instituto Ifo.
O BBH, por sua vez, pontua que a situação permanece “fluida” e avalia que os mercados continuarão sujeitos ao risco geopolítico pelos próximos dias. Ainda com a perspectiva de alta nos juros básicos pelo Federal Reserve (Fed), na reunião do mês que vem, o banco avalia que a projeção de valorização do dólar “permanece intacta”.
Já o ING destaca que, mesmo com a tendência da libra de ser mais sensível ao sentimento de risco do que o euro, a relação entre as duas moedas tem depreciado com “certa estabilidade”, à medida que as tensões na Ucrânia sofrem uma escalada. “Enquanto bons dados econômicos do Reino Unido e apostas hawkish para o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) têm contribuído para a força da libra, os mercados provavelmente estão estimando maiores consequências de um colapso nas relações diplomáticas com a Rússia para a zona do euro do que para o Reino Unido”, diz o banco holandês.
No que se refere ao rublo russo, a moeda se valorizou ante o dólar nesta sessão, em um movimento de reajuste após recentes perdas consecutivas. No horário citado, o dólar caía a 78,917 rublos.
