A AHS respondeu por R$ 186,5 milhões do lucro do grupo no período, o equivalente a 62% do total. A subsidiária ergue prédios residenciais para aluguel nos Estados Unidos, e vende os prédios inteiros para investidores. Em dezembro foi vendido o empreendimento Lake Worth, na Flórida, por US$ 54 milhões – o que impulsionou os ganhos no trimestre.
A MRV – braço que atua no Casa Verde e Amarela (CVA) e no setor residencial de médio padrão – contribuiu com R$ 74,8 milhões para o lucro do grupo. Aqui o negócio foi afetado pelo aumento nos custos de materiais, que derrubou a margem de 28,4% para 22,4% em um ano. A Luggo, de locação residencial, gerou lucro de R$ 25,4 milhões. E a Urba, de loteamentos, contribuiu com R$ 13,3 milhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado alcançou R$ 524 milhões, avanço de 60,3% na comparação entre os mesmos períodos. A margem Ebitda subiu 8,3 pontos porcentuais, para 27,5%.
A receita líquida consolidada aumentou 11,9%, para R$ 1,904 bilhão. A margem bruta consolidada encolheu 4,9 pontos porcentuais, para 23,4%.
No consolidado, as despesas comerciais diminuíram 1,3%, para R$ 169 milhões, enquanto as despesas gerais e administrativas tiveram alta de 22,1%, para R$ 144 milhões. O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou positivo em R$ 22 milhões, ante saldo positivo de R$ 3 milhões um ano antes.
A MRV&Co fechou o quarto trimestre com R$ 2,750 bilhões em caixa, 2% mais que um ano antes, e R$ 761 milhões de dívidas com vencimento nos 12 meses seguintes. A dívida líquida era de R$ 2,669 bilhões, aumento de 40,2% em um ano. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) foi a 40,4%, alta de 8,9 pontos porcentuais.