“A privatização da Caixa não é objeto nem de discussão nesse momento. Na pandemia, houve a criação de um banco digital que tem muito valor, mas vamos respeitar os ritos de governança da Caixa para avaliar esse valor. Não está em discussão no momento nem a privatização da Caixa e nem a venda de nenhum ativo”, respondeu.
Marques relatou que apresentou na última sexta-feira (1) um plano de ação para reverter a atual crise do banco – envolvendo as denúncias de assédio contra o ex-presidente, Pedro Guimarães. Segundo ela, a partir de amanhã começarão as reuniões com as vice-presidentes da Caixa para definir o foco de atuação comercial do banco.
“Além das suas atividades convencionais, a Caixa vinha desenvolvendo uma plataforma de microcrédito muito ampla e esse é um foco estratégico nosso, incluindo a renovação dos fundos garantidores do Pronampe e do Peac, com até R$ 90 bilhões em crédito para PMEs e MEIs”, lembrou.
“A Caixa já vinha desenvolvendo no setor de agro, mas preciso me reunir com as vice-presidências do banco para definir a estratégia e as prioridades para o segundo semestre”, completou.
Ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella assumiu o comando do banco após uma série de denúncias assédios sexual e moral levarem ao afastamento do ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Líder da instituição desde o início do governo de Jair Bolsonaro – e próximo ao presidente -, Guimarães nega as denúncias.