O open finance está em vigor desde o ano passado, mas de acordo com as regras desenhadas pelo BC, só tinha adesão obrigatória por parte de alguns agentes do setor, os grandes bancos entre eles. Empresas com outros tipos de licença, como o Nubank, têm adesão opcional.
O Nubank afirma, em nota, que ao entrar no sistema, pretende dar maior controle da vida financeira aos clientes. “Com o open finance, vamos conhecer ainda mais nossos clientes, o comportamento financeiro deles, gastos, produtos e serviços que utilizam, o que vai nos permitir melhorar cada vez mais o nosso portfólio para eles”, afirma Cristina Junqueira, cofundadora e CEO do Nubank no País.
O compartilhamento de dados através do open finance é feito através da autorização expressa do cliente, que define quais informações dividirá com a instituição e por quanto tempo esse compartilhamento vai durar.
Através do sistema, o BC espera que as ofertas de crédito e serviços sejam melhores para os usuários, com limites mais adequados e, em alguns casos, melhores taxas. Os bancos têm utilizado o sistema, ainda, para permitir que o cliente visualize de forma unificada saldos, extratos e limites que detenham em diferentes instituições.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em agosto, o BC celebra os números da iniciativa em seu primeiro ano de existência para os clientes. Entretanto, as instituições participantes ainda informam poucos dados sobre o impacto financeiro e operacional do sistema.