Desde que os documentos do IPO foram enviados às autoridades americanas, os solavancos do mercado geraram, porém, algumas avaliações mornas a respeito dos preços que o Nubank pedia por suas ações. Casas como a Suno Research e a Nord, com foco em pequenos investidores locais, desencorajaram a entrada de seus clientes no IPO.
A Suno manteve a avaliação mesmo após o Nubank cortar a faixa indicativa de preço dos papéis, para o intervalo entre US$ 8 e US$ 9 por ação. O corte do preço em relação à faixa inicial (US$ 10 a US$ 11) fez com que o banco digital abrisse mão de quase US$ 10 bilhões para passar por um momento pouco amigável dos mercados.
Porém, o banco encontra muita boa vontade no mercado. Para a presidente da Tresalia Capital, María Asuncion Aramburuzabala, o sucesso do IPO do Nubank é positivo para a América Latina, pois valida as teses de empreendedores da região e ajuda a estimular projetos. “Cria um círculo virtuoso e transforma Vélez (David Vélez, fundador do banco) em um ícone, todos querendo ser como ele”, disse ela, em evento da Eurásia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.