A análise está em relatório da OMC publicado nesta quarta-feira, 27, que avalia a iniciativa Aid for Trade (Ajuda para o Comércio) liderada pela instituição. Essa estratégia, lançada em 2005, busca capacitar países mais pobres e ajudá-los em suas necessidades para que consigam comercializar mais com o restante do mundo, apoiando o desenvolvimento local.
No contexto da pandemia, a Air for Trade trabalha para contornar dificuldades para os países mais pobres, ajudando-os além disso na transição para energias mais limpas e sustentáveis, diz o relatório da OMC. As prioridades dessa iniciativa passam pela diversificação da pauta de exportações, competitividade internacional, construção de capacidade produtiva e conexão com cadeias de valor global. O quadro para se atingir essas metas, porém, é “desafiador”, particularmente quando os doadores da iniciativa se veem também com pressões fiscais.
O relatório destaca também que a natureza do comércio está mudando, com a digitalização e o crescimento do e-commerce. Como prioridades futuras do projeto, são citadas a facilitação do comércio, o empoderamento das mulheres na economia, o crescimento sustentável, a diversificação das exportações, a menor emissão de carbono e a presença em cadeias globais de valor, entre outros pontos, como o foco no e-commerce e no financiamento para apoiar o desenvolvimento.