Em face disso, o grupo preferiu não esgotar completamente sua capacidade produtiva, de forma a não deixar o mercado de petróleo sem qualquer garantia de segurança, disse ele.
Quanto à demanda global, Al Ghais afirmou que a Opep segue otimista. Não só a China deve aumentar seu consumo em breve, como também a Europa, diante da mudança nos suprimentos de gás natural para o óleo, avaliou o secretário-geral. Segundo ele, a demanda por combustível para aviões também não se recuperou completamente.
Com esta perspectiva em mente, Al Ghais afirmou que o mercado deve enfrentar um aperto ainda mais intenso em breve, o que ressalta a “importância” dos investimentos em combustíveis fósseis, na sua visão.
Ele também argumentou que o mercado pode suportar o retorno da oferta de petróleo do Irã, um “fornecedor responsável”, segundo Al Ghais.
O país negocia com os EUA e a União Europeia (UE) a retomada do acordo nuclear de 2015, que abriria caminho para a volta do suprimento global de óleo iraniano.