A necessidade total de bloqueio para cumprir o teto de gastos é de R$ 8,702 bilhões, mas o governo informou que abateu desse valor a reserva de R$ 1,737 bilhão feita na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o reajuste de servidores. Na semana passada, o impasse sobre o aumento salarial do funcionalismo travou o detalhamento por parte do governo dos bloqueios necessários no Orçamento.
O Ministério da Educação foi o segundo mais afetado pelo bloqueio, com corte de R$ 1,598 bilhão, seguido pela Saúde (R$ 1,253 bilhão). Depois, aparecem o Ministério da Defesa, com bloqueio de R$ 706,9 milhões, e Infraestrutura, de R$ 199,8 milhões. Já o Ministério de Desenvolvimento Regional teve corte de R$ 149,8 milhões e o de Relações Exteriores, de R$ 120,6 milhões.
O Ministério da Justiça também foi afetado, com contingenciamento de R$ 117,3 milhões, assim como o da Cidadania, onde o bloqueio foi de R$ 94,5 milhões, e o Ministério das Comunicações, com corte de R$ 87,4 milhões.
Na pasta de Minas e Energia, o bloqueio foi de R$ 46,9 milhões. Fecham a lista os ministérios do Turismo (R$ 36,5 milhões) e da Mulher (R$ 9,6 milhões). O Banco Central sofreu bloqueio de R$ 18,7 milhões. Além disso, a Presidência da República teve corte de R$ 25,3 milhões.