O ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,02%, a US$ 1.752,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A sessão de hoje foi a segunda consecutiva em que o ouro registrou alta moderada, após cair 1,63% na quinta-feira, ao menor patamar em seis semanas, de acordo com o Commerzbank. As movimentações do mercado, porém, ainda não estão favoráveis para o metal, diante de um nível “alto” nos juros dos Treasuries, diz o banco alemão. Um retorno elevado na renda fixa americana prejudica o ouro, já que ambos competem como reserva de segurança de investidores.
A alta do dólar contra os principais pares também prejudicou a commodity metálica. Quando a moeda americana se valoriza, as commodities ficam mais caras e menos atrativas para quem negocia com outras divisas.
No foco, estiveram comentários de dirigentes do Fed que reforçaram a leitura de que o BC americano deve reduzir em breve a acomodação monetária nos EUA. Dentre eles, a membro do Conselho do Fed, Lael Brainard, o presidente da distrital de NY, John Williams, e o chefe do Fed de Chicago, Charles Evans, discursaram neste sentido.
A crise de liquidez da Evergrande, incorporadora imobiliária chinesa que deve mais de US$ 300 bilhões em passivos, ficou em segundo plano hoje, de acordo com Carlo Alberto De Casa, analista da Kinesis Money. Para ele, investidores não parecem estar muito preocupados com o risco de um efeito dominó dos problemas fiscais da companhia.