R$ 162,4 milhões, praticamente estável, com alta de 1,9% na mesma base comparativa. O diretor financeiro da companhia, Luiz Novais, diz que o recuo na rentabilidade se deve ao impacto da expansão da rede que, desde o terceiro trimestre do ano passado, abriu 90 novas lojas.
Segundo, a empresa já havia sinalizado ao mercado sobre o peso que a expansão teria nas margens da companhia, mas diz que os números apresentados pelas novas lojas dão sinais positivos para os próximos trimestres. “Temos boas notícias. Durante o primeiro trimestre, 90% das novas lojas estava com ponto de breakeven (equilíbrio entre receitas e despesas)”, disse ao Broadcast.
Segundo o executivo isso indica que o plano da companhia está sendo bem sucedido e que, no terceiro trimestre desse ano, os indicadores de rentabilidade tendem a estar mais equilibrados, uma vez que – além da maior maturidade das lojas abertas recentemente – será possível comparar trimestres com números mais próximos de abertura de novas lojas.
A receita bruta da companhia cresceu 10,5% e chegou a R$ 2,1 bilhões, enquanto a líquida ficou em R$ 1,972 bilhão, com alta de 11%. As vendas em mesmas lojas cresceram 7,1%. Novais explica que a rede calcula a inflação de seu mix de produtos em cerca de 6,3%. Segundo essa loja, o crescimento das vendas teria ficado acima da inflação. Do reajuste de 7,4% sobre o preço dos medicamentos autorizado no ano de 2021, ele diz que o setor repassou apenas 6,5%, a rede pondera esse valor inflacionário com a alta de preço de produtos de higiene e beleza.
Para Novais, os desafios da companhia estão em lidar com a inflação que atinge a distribuição de seus produtos, em razão da alta de combustíveis, além necessidade de manter as 1100 lojas da rede performando bem em maio a novas aberturas e à integração dos pontos de venda da Extrafarma. A empresa aguarda atualizações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a aquisição da Extrafarma em breve.