Em um trimestre, 1,947 milhão de pessoas a mais atuaram como trabalhadores informais.
A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a previdência social ficou em 62,9% no trimestre até setembro, ante 63,5% no trimestre encerrado em junho.
“Embora a ocupação venha aumentando, a contribuição de ocupados vem caindo. Porque essa expansão da ocupação parte de trabalhadores informais que geralmente não têm essa contribuição para a Previdência”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Carteira assinada
O trimestre encerrado em setembro de 2021 mostrou uma abertura de 1,411 milhão de vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em junho. Na comparação com o trimestre até setembro de 2020, 2,652 milhão de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.
O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 33,508 milhões no trimestre até setembro, enquanto outros 11,691 milhões atuavam sem carteira assinada, 1,086 milhão a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até setembro de 2020, foram criadas 2,195 milhões de vagas sem carteira no setor privado.
O trabalho por conta própria ganhou 817 mil pessoas a mais em um trimestre. Há 3,963 milhões de pessoas a mais nessa condição que o patamar de um ano antes, totalizando um recorde de 25,461 milhões de pessoas.
O número de empregadores subiu em 82 mil pessoas em um trimestre. Em relação a setembro de 2020, o total de empregadores é 3 mil superior.
O País teve um aumento de 451 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, alta recorde de 9,2%, para 5,357 milhões de pessoas, contingente 940 mil maior que no ano anterior.
O setor público dispensou 291 mil ocupados no trimestre terminado em setembro de 2021 ante o trimestre encerrado em junho. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, foram fechadas 251 mil vagas.