A despeito da queda nas vendas no mês de junho, o setor registrou expansão dos negócios no acumulado do primeiro semestre do ano.
O presidente da Abrainc avaliou que as os financiamentos imobiliários continuam atrativos a despeito da elevação dos juros. Do ano passado para cá, as taxas saíram da faixa de 7% ao ano mais TR para 9,5% ao ano mais TR. “O aumento na taxa de juros não é relevante. O impacto na prestação é pequeno”, disse.
O prazo médio de financiamentos, hoje, é de 25 anos. Já o prazo máximo chega a 35 anos, o que dá aos consumidores a chance de esticar o prazo e reduzir as parcelas para compensar a alta dos juros, argumentou.
Ele acrescentou que os consumidores que tomarem empréstimos agora também terão a chance de renegociar os contratos ou buscar a portabilidade no futuro, quando é esperada redução nas taxas de juros.
França também refutou preocupação com os distratos. Na sua avaliação, a mudança na legislação foi suficiente para inibir os cancelamentos de vendas. “Após mudanças da lei, não temos visto muitos distratos”, disse.
Ele destacou que há um recuo no porcentual de distratos em relação às vendas totais. “Isso é importantíssimo e nos tranquiliza, dando segurança para colocar o pé no acelerador e crescer.”