Na mira, estão servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, que são maioria entre os clientes da instituição financeira e têm, conforme os novos sócios, forte demanda por crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento. O negócio firmado é no modelo bancassurance, que visa a explorar a venda de seguros junto aos canais de bancos, que já detêm o relacionamento financeiro de seus clientes.
O Paraná Banco terá 60% do novo negócio e a Wiz os outros 40%. A participação da corretora pode chegar a 49%, já que o sócio majoritário pode vender até 9% da joint venture para a companhia em 2025. Do valor total, de R$ 43,5 milhões, a Wiz fará um pagamento de R$ 17,42 milhões ainda em 2022 e outras três parcelas até 2027.
A joint venture ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
O negócio será iniciado do zero e é a primeira iniciativa do Paraná Banco para rentabilizar seu canal por meio da venda de apólices no Brasil junto a terceiros. A instituição financeira é um dos grandes nomes do seguro garantia no Brasil, que garante o cumprimento de contratos, por meio da sua controlada, a Junto Seguros – antiga J.Malucelli.
De acordo dom o CEO do Paraná Banco, Cristiano Malucelli, o casamento com a Wiz visa a ir além na venda de seguros. “Esse movimento é estratégico para tornarmos o portfólio de produtos do banco mais robusto. Agora, com a Wiz, nós vamos expandir e disponibilizar aos nossos clientes seguros prestamista, de vida, auto e residencial, entre outros”, diz Malucelli, em nota à imprensa.
Já o CEO da Wiz, Heverton Peixoto, afirma que a parceria chega numa boa hora em termos de oportunidades para expandir o produto securitário no Brasil. “A companhia nasce em um momento de maturidade do brasileiro em relação aos seguros, uma vez que a pandemia reforçou a importância de movimentos de proteção”, diz.