A Câmara Alta do Parlamento (Bundesrat), que representa os 16 governos estaduais, avaliou o plano para o transporte público, parte de um pacote mais amplo de medidas para lidar com os preços mais altos de energia para os consumidores, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Os preços mais baixos, válidos para trens e ônibus regionais pela Alemanha, valerão em junho, julho e agosto. Houve divergências entre os governos federal e estaduais sobre o financiamento e não estava claro se o subsídio de 2,5 bilhões de euros de Berlim seria avalizado de imediato, com alguns Estados considerando a iniciativa inadequada.
Autoridades do governo federal esperam que, além de reduzir custos para viajantes frequentes, os tíquetes incentivarão mais pessoas a usar o transporte público. Já sindicatos de ferroviários e outros temem que isso levará a trens superlotados, provocando atrasos e reclamações.
O corte no imposto sobre combustível também valerá pelos mesmos três meses, reduzindo em quase 30 centavos de euro o litro da gasolina e em mais de 14 centavos o do diesel.
Economistas têm advertido que o subsídio aos combustíveis poderia reduzir a chance de que as pessoas optem por formas mais limpas de transporte.