“Nós nos enxergamos entre os maiores produtores de HVO e SAF num futuro próximo”, afirmou Pedroso em um painel da Rio, Oil & Gas 2022, maior feira do setor de petróleo e gás natural da América do Sul que está sendo realizada até a quinta-feira, 29, no Rio de Janeiro.
Com investimentos previstos de US$ 600 milhões até 2027, a estratégia será construir uma planta dedicada à produção dos dois biocombustíveis dentro de alguma refinaria da empresa, ainda não divulgada, e não apenas por coprocessamento nas unidades já existentes, como já vem sendo feito no período de testes. “Será uma unidade de maior porte, que vai demandar um investimentos maior” , observou Pedroso. “Vai ser uma planta à parte,100% renovável”, completou.
O executivo disse que por coprocessamento, a Petrobras já está apta a produzir os biocombustíveis na Replan.No caso do HVO, a estatal está prestes a começar a fase comercial da comercialização, afirmou. “Temos um teste comercial em parceria com a Vibra e outras empresas que teve bons resultados. Estamos muito próximos de inaugurar a fase comercial do diesel verde”, informou,observando porém que o Brasil precisa avançar na regulamentação dos biocombustíveis.
A Petrobras tem defendido a tese de que o HVO pode concorrer com o biodiesel na mistura obrigatória ao diesel – hoje em 10% -, o que já foi descartado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).