O petróleo WTI para outubro fechou em alta de 4,24% (US$ 3,95), em US$ 97,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro avançou 3,96% (US$ 3,92), a US$ 102,93, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos já subiam no início do dia, após declarações recentes da Arábia Saudita e aliados de que a Opep+ poderia reduzir a oferta, a fim de equilibrar mais o mercado. O ANZ comentava, em relatório a clientes, que a Arábia Saudita se uniu à Líbia e ao Congo na semana passada para apoiar a visão de que pode ser necessário cortar a oferta para estabilizar o mercado. Segundo o banco, havia ainda a notícia de que as exportações de petróleo do Casaquistão poderiam ser negativamente afetadas durante meses, com reparos que demoravam mais que o previsto. O ANZ disse também que sinais de demanda mais forte surgiam, com os preços elevados do gás natural levando a maior consumo de diesel e combustíveis derivados de petróleo em geral.
O Bank of America, por sua vez, afirmava em relatório que de fato pode haver apoio aos preços do carvão e também do petróleo, após rali recente nos preços do gás. Em outro relatório, o Swissquote mencionava a potencial redução na oferta da Opep+ e também o fato de que ainda não há acordo entre o Irã e as potências. Caso esse acordo volte a ser fechado com Teerã, os iranianos poderiam expandir suas exportações do óleo.