Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI com entrega prevista para setembro caiu 1,71% (US$ 1,65), a US$ 94,70 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para outubro teve baixa de 1,11% (US$ 1,10), a US$ 98,38. Na semana, a queda acumulada foi de 2,96% e 2,75%, respectivamente, para os contratos mais líquidos.
O PMI composto de julho sinalizou contração na zona do euro e atingiu os níveis mais baixos em 17 e 26 meses no Reino Unido e Estados Unidos, respectivamente. Analista da Oanda, Edward Moya afirma que a sessão foi marcada por manchetes cheias de sentimento de baixas para o petróleo: “os PMIs globais levam a preocupações com recessão, a produção na Líbia está aumentando e os lucros apontam para enfraquecimento do consumo”. Para Moya, o petróleo talvez se estabeleça e torno de US$ 95, mas a deterioração da perspectiva de demanda pelo petróleo deve impedir um movimento sustentado acima do nível de US$ 100 por barril.
Já o membro administrativo da Tyche Capital Advisors, Tariq Zahir, prevê que o barril do petróleo irá recuperar a marca de US$ 100 por barril no curto prazo e nota que os preços de energia são “extremamentes voláteis”. Para Zahir, o risco para o mercado de petróleo é positivo, diante da temporada de furacões no Atlântico, que pode impactar a oferta.
Durante a sessão, o ativo chegou a ganhar fôlego e avançar momentaneamente, apoiado em um dólar fraco ante rivais. O movimento, porém, não se sustentou.