O barril do petróleo WTI com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 0,17% (US$ 0,14), a US$ 83,91, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o do Brent para o mês seguinte subiu 0,01% (US$ 0,01), a US$ 84,72, na Intercontinental Exchange (ICE).
Apesar da pressão dos EUA para que a Opep+ aumente a oferta de óleo, a expectativa de analistas é de que a cúpula decida pela a manutenção do ritmo mensal de aumento a 400 mil barris por dia (bpd). O Commerzbank pontua que Índia e Japão também fazem coro pela elevação da oferta do óleo, mas que até o momento, a Opep+ não demonstrou qualquer sinal de que fará algo a respeito.
Em relatório divulgado hoje, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Agência Internacional de Energia (AIE) dizem que o “salto” recente nos preços do setor de energia reforça a necessidade de uma transição energética mais sustentável. As entidades afirmam que os países devem considerar as mudanças climáticas e uma “recuperação verde” e resistir ao apoio de governos aos combustíveis fósseis.
Ainda em relação à alta persistente nos preços de energia, a Oxford Economics avalia que a recuperação global da pandemia será detida, mas não interrompida caso os níveis de preços se mantenham elevados em 2022. Em um caso extremo no qual os preços de petróleo, gasolina e carvão fiquem elevados indefinidamente, o crescimento global ainda seria de 4,0% em 2022 e 2,8% em 2023, projeta a casa.