“Juntos, os campos chegavam a consumir cerca de 80 mil litros de diesel por dia. Com o aproveitamento do gás produzido no campo, que antes não era aproveitado, a expectativa é suprir 80% dessa demanda, com grandes benefícios ambientais e financeiros”, informou o diretor de Operações da PetroRio, Francilmar Fernandes.
A iniciativa está em linha com os objetivos ambientais e econômicos da companhia, disse o executivo, e vai auxiliar na economicidade e extensão de vida útil dos campos, o que só se tornou viável pela interligação (tieback) concluída em julho de 2021. A vida econômica de ambos os ativos foi estendida até 2037, representando uma extensão de mais de 15 anos e um incremento de 40 milhões de barris à reserva do Campo de Polvo.
“Com o tieback entre Polvo e Tubarão Martelo, a PetroRio consolidou a geração de energia elétrica dos dois campos em um único FPSO, o Bravo”, explicou o executivo.
A redução do consumo direto de diesel é de cerca de 60 mil litros por dia, ou seja, o suficiente para encher 120 mil garrafinhas de água mineral ou o tanque de 1.100 carros, exemplifica a petroleira.
“Com a adequação, a PetroRio reduz a emissão mensal de CO2 (dióxido de carbono), ao equivalente a plantar 30 mil árvores, o que representa 25 campos de futebol de florestas ou, ainda, não utilizar 34 mil carros pelo período de 30 dias”, disse a empresa, informando que o projeto de geração de energia com gás natural no FPSO Bravo tem um payback de 5 meses.
Em julho de 2021, a PetroRio finalizou a primeira fase do projeto Fênix, com a interligação, ou tieback, entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo (TBMT). Com o descomissionamento do FPSO Frade e, agora, com o aproveitamento do gás natural associado produzido para a geração de energia no cluster a empresa do FPSO Polvo, a empresa conclui o projeto. Como resultado a companhia já reduziu o lifting cost a menos que US$ 12 por barril.