A corporação investiga duas operações de consórcio, no valor de R$ 100 milhões cada. Elas foram aprovadas como consórcio de veículos, mas utilizadas para outros fins, dizem os investigadores.
A apuração foi aberta em 2021, após o Banco do Brasil encaminhar à PF uma notícia-crime com o resultado das operações de consórcio sob suspeita. “O pagamento inclusive não foi adimplido regularmente o que obrigou o Banco do Brasil a cobrir parte considerável do contrato”, indicou a PF.
Segundo a corporação, o crime investigado, de gestão fraudulenta, tem previsão de pena de reclusão três a doze anos e multa. Além disso, os investigadores apontam que, o uso do produto do crime, após a análise de quebras de sigilo fiscal e financeiro, pode indicar também lavagem de dinheiro.
Defesa
O Banco do Brasil informa que, “assim que identificou irregularidades em sua subsidiaria BB Consórcios, informou às autoridades policiais, que iniciaram as investigações. O BB continua contribuindo com as investigações e tem se colocado sempre à disposição das autoridades competentes”.