Após atingir em junho a segunda maior taxa de avanço desde o início da série histórica – em março de 2007 -, o crescimento da produção do setor privado brasileiro diminuiu em julho, com atenuação no aumento da taxa tanto de fabricantes de produtos quanto de prestadores de serviços, segundo relatório da S&P.
O PMI específico de serviços caiu de 59,4 pontos para 55,3, no período, a taxa de expansão mais lenta desde fevereiro, ainda que acentuada em termos de dados históricos.
“O mês de abertura do terceiro trimestre continuou indicando um crescimento econômico sólido no setor de serviços brasileiro. A atividade de negócios aumentou pelo décimo quarto mês consecutivo, com a expansão mais recente entre as mais acentuadas da última década, em meio a melhorias contínuas nas condições de demanda”, afirma a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyana De Lima, em comentário.
Ela pondera que o crescimento foi amortecido por fortes pressões sobre os preços, apesar das empresas terem permanecido confiantes em uma recuperação sustentada da economia ao longo dos próximos 12 meses. “Ainda que historicamente acentuadas, as taxas de aumento nos preços de insumos e custos de produção aparentemente sofreram uma queda devido aos cortes dos impostos sobre combustíveis.”.