No acumulado do ano, a produção ainda mostra resultado positivo, com crescimento de 24% em relação aos nove primeiros meses de 2020.
De janeiro a setembro, a indústria automotiva produziu 1,649 milhão de veículos. Como, na chegada da pandemia, a indústria parou completamente em abril do ano passado, a base de comparação é fraca.
Agora, as fábricas de automóveis param porque estão sem peças, principalmente componentes eletrônicos.
Vendas
Como consequência, faltam carros nas revendas, de modo que as vendas, embora exista demanda, caíram 25,3% em setembro ante o mesmo período de 2020.
Os 155,07 mil veículos vendidos no mês passado, na soma de todas as categorias, ficaram 10,2% abaixo do total registrado em agosto.
Desde o início do ano, o total vendido chega a 1,577 milhão de veículos, 14,8% a mais do que nos nove primeiros meses de 2020.
É importante ressaltar que as restrições da pandemia, incluindo o fechamento de concessionárias em grandes mercados consumidores entre abril e maio, derrubaram as vendas de carros no ano passado.
Exportações
Do lado das exportações, que têm a Argentina como principal destino, o balanço foi negativo em setembro, com queda de 22,5% contra o mesmo mês de 2020 e de 19,7% na variação mensal.
As montadoras embarcaram 23,64 mil veículos em setembro, levando o total exportado desde janeiro para 276,98 mil unidades: crescimento de 33,8%.
Emprego
O levantamento da Anfavea mostra ainda que a indústria de veículos fechou 54 mil vagas em setembro, empregando no fim do mês 102,96 mil pessoas.
Tratores e máquinas de construção
A exemplo do que acontece desde o balanço relativo a janeiro, a Anfavea segue sem divulgar os resultados dos fabricantes de tratores e máquinas de construção, também sócios da entidade. Em razão do desligamento da John Deere da associação, a entidade vem revisando toda a série estatística do setor.