As principais influências positivas partiram de produtos alimentícios (4,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,0%) e indústrias extrativas (2,1%). Houve crescimento relevante também em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,0%), metalurgia (2,0%), celulose, papel e produtos de papel (2,1%) e outros equipamentos de transporte (5,0%).
Na direção oposta, entre as 16 atividades com retração, os principais impactos negativos foram de máquinas e equipamentos (-10,4%), outros produtos químicos (-9,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,7%).
Comparação com julho de 2021
Também segundo o IBGE, a redução de 0,5% na produção industrial em julho de 2022 ante julho de 2021 foi decorrente de perdas em 16 dos 26 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal.
As principais influências negativas partiram de outros produtos químicos (-9,9%), máquinas e equipamentos (-9,3%), indústrias extrativas (-3,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13,0%) e produtos de metal (-9,2%). Houve perdas também relevantes em produtos minerais não metálicos (-4,8%), produtos de madeira (-13,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,7%), metalurgia (-2,7%), móveis (-14,8%), produtos têxteis (-10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,7%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,1%).
Na direção oposta, entre as dez atividades em alta, os destaques positivos foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (8,6%) e produtos alimentícios (4,3%).
Outros avanços importantes foram registrados por bebidas (12,7%), celulose, papel e produtos de papel (10,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,0%), couro, artigos para viagem e calçados (6,7%) e outros equipamentos de transporte (7,9%).
Difusão
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 44,3% em junho para 42,5% em julho, o 11º mês seguido com predomínio de produtos com queda na produção, frisou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.