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Projeção do governo de despesas com Previdência sobe R$ 5,615 bilhões

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Estadão Conteúdos

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º bimestre, divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo Ministério da Economia, traz revisões em expectativas de receitas e nas projeções de gastos até o fim deste ano, na comparação com o relatório publicado em julho. A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2022 subiu R$ 5,615 bilhões, para R$ 795,263 bilhões.

A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais caiu R$ 523,2 milhões, para R$ 339,063 bilhões.

O gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 2,977 bilhões menor, passando para R$ 19,301 bilhões.

Já os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais caiu R$ 1,126 bilhão, para R$ 18,056 bilhões.

Pelo lado da arrecadação, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais aumentou R$ 25,644 bilhões, passando para R$ 80,460 bilhões.

Já as receitas previstas com concessões subiram R$ 558,3 milhões, para R$ 45,217 bilhões.

O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano aumentou R$ 2,316 bilhões, para R$ 129,750 bilhões.

Parâmetros macroeconômicos

O Ministério da Economia também atualizou mais indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos utilizados nos cálculos da execução orçamentária de 2022. A equipe econômica manteve a projeção para a Selic média em 2022 em 12,3%. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, interrompendo o ciclo de aperto monetário.

Já a projeção do Ministério da Economia para o câmbio médio deste ano passou de R$ 5,1 para R$ 5,2.

A previsão para a alta da massa salarial nominal passou de 18,1% para 18,2%. Já a estimativa para o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional passou de US$ 107,4 para US$ 100,5.

Na semana passada, a equipe econômica já havia divulgado nova estimativa para o crescimento da economia neste ano, que passou de 2,00% para 2,70%. Na ocasião, a projeção oficial para a inflação medida pelo IPCA recuou de 7,20% para 6,30%, enquanto a estimativa para o INPC – utilizado para a correção do salário mínimo – passou de 7,41% para 6,54%.