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Projeto de democratas sugere tirar tributo federal da gasolina

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Estadão Conteúdos

Senadores democratas dos Estados Unidos pediram nesta quarta, 9, a suspensão do imposto federal sobre a gasolina até o fim do ano para tentar conter a alta dos preços. O preço médio do combustível nos EUA está hoje em US$ 3,45 (por volta de R$ 18) o galão – medida equivalente a 3,7 litros.

A iniciativa dos senadores Mark Kelly, do Arizona, e Maggie Hassan, de New Hampshire, recebeu o apoio de quatro outros parlamentares democratas. Ainda assim, o projeto deve enfrentar uma luta árdua para se tornar lei.

Ao apresentar a proposta, Kelly disse que os preços da gasolina estão sobrecarregando o orçamento das famílias que precisam ir ao trabalho e levar os filhos para a escola.

O imposto federal sobre o gasolina permanece em 18,4 centavos de dólar por galão desde 1993. O dinheiro arrecadado vai para um fundo que ajuda a custear projetos de construção de rodovias e transporte público. Se o projeto de lei for aprovado, ele exigiria que o Departamento do Tesouro transferisse recursos para esse fundo para compensar a receita perdida do imposto.

“Precisamos continuar a pensar criativamente sobre como podemos encontrar novas maneiras de reduzir custos. Esse projeto faria exatamente isso, fazendo uma diferença tangível para trabalhadores e famílias”, disse Hassan. O projeto também exigiria que o Departamento do Tesouro fiscalizasse o repasse das empresas de petróleo para os consumidores.

Republicanos

Essa não é a primeira iniciativa do gênero. Outros legisladores já visitaram a ideia de suspender o imposto sobre a gasolina, mas não geraram apoio suficiente para que seu projeto chegasse a ser aprovado pelo Congresso.

A legislação apresentada no ano passado na Câmara tem o apoio de alguns republicanos, hoje de oposição do presidente Joe Biden. Alguns sugerem que a suspensão do tributo sobre a gasolina se estenda pelo mesmo período das restrições de saúde impostas em função da pandemia. Isso atrelaria, por exemplo, decretos obrigando o uso de máscaras à cobrança do imposto sobre o combustível, algo que não é considerado pelos democratas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.