O estoque de crédito cresceu 5,3% no quarto trimestre do ano passado, com alta de 4,2% nos empréstimos para empresas e de 6,1% nas operações para famílias. O BC destaca que, enquanto houve um comportamento mais homogêneo no crédito para pessoas físicas entre as diferentes Unidades da Federação, o crédito para pessoas jurídicas seguiu a variabilidade usual entre as regiões.
“À semelhança do trimestre precedente, o crédito rural às famílias sobressaiu no Norte, Centro-Oeste e Sul, em linha com comportamento sazonal. As maiores contribuições ocorreram em Goiás (R$ 4,7 bilhões), Paraná (R$ 3,5 bilhões) e Mato Grosso (R$ 3,3 bilhões). No Sudeste e Nordeste despontaram as operações de cartão de crédito à vista e financiamentos imobiliários”, detalha o documento.
Já no crédito para empresas, o BC destacou o aumento no saldo de recebíveis no Norte e no Sudeste. “Setorialmente, a indústria de transformação foi responsável pela maior demanda de crédito em três regiões, com ênfase na metalurgia no Norte e no Sul; comércio e outros serviços destacaram-se no Centro-Oeste e Sudeste, sobressaindo nessa última região a alocação em empresas de serviços financeiros”, completa o boxe.
Apesar do comportamento estável da inadimplência no mercado de crédito, o BC apontou aumento no indicador no Nordeste, tanto de empresas como de famílias. Já no Sudeste houve uma redução maior na inadimplência de pessoas jurídicas no último trimestre do ano passado.