As metas incluem, ao longo dos próximos oito anos, a transição para a descarbonização do negócio, a partir de métricas que criam condições para a companhia chegar à neutralidade climática até 2050 – em linha com o Acordo de Paris, que estabeleceu o desafio global de limitar o aquecimento médio do planeta a 2ºC acima dos níveis pré-industriais.
A primeira fase deste compromisso envolve alcançar uma redução das emissões até 2030. A Lojas Renner S.A. quer que as roupas desenvolvidas por suas marcas próprias emitam 75% menos CO2.
No ano passado, a companhia registrou diminuição de 35,4% nas emissões corporativas absolutas de dióxido de carbono (CO2) em comparação com o inventário de 2017, superando a redução de 20% projetada originalmente. Ao mesmo tempo, alcançou o marco de 100% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétrica e biomassa), frente à previsão inicial de 75%.
Outra meta é que todas as marcas da companhia contem com fornecedores certificados através de critérios socioambientais. No fim de 2021, 100% da cadeia global de fornecimento de produtos da marca Renner tinha certificação. Ainda está prevista a implantação de sistemas de rastreabilidade em 100% dos produtos de vestuário feitos com algodão, além de avanços nos controles de origem das demais matérias-primas têxteis.
Na área social, a companhia se compromete a ter no mínimo 50% do total de cargos de liderança ocupados por pessoas negras até 2030, o que corresponde a um crescimento de 18 pontos percentuais em relação à participação atual. No mesmo período, a companhia pretende ter no mínimo 55% da alta liderança formada por mulheres, 6 pontos porcentuais a mais do que o cenário atual.