O estudo compara o desempenho do endividamento público, das despesas previdenciárias e do resultado das contas, incluindo os gastos com juros, com as projeções traçadas no fim de 2018 pela equipe do ex-ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
“Pegamos o documento feito pela equipe econômica do governo passado, que era conhecida como ‘dream team’, pela qualidade dos nomes. Queremos mostrar que nosso discurso tem substância. Não estamos só falando, estamos falando e fazendo”, afirma o assessor especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. “Se não querem acreditar em mim e nos dados, acreditem na equipe econômica do governo anterior, que é muito respeitada por nós, pelo mercado e pela imprensa. Estamos melhores que o cenário otimista deles”.
Segundo o estudo, a reforma da Previdência, o aumento da produtividade decorrente de serviços oferecidos pela plataforma digital do governo e o congelamento do salário do funcionalismo, além de outras medidas, possibilitaram a redução dos gastos e a melhora do resultado primário – receitas menos despesas, sem incluir os gastos com juros.
Sachsida reconhece que a situação fiscal brasileira ainda preocupa, demandando a continuidade do processo de reformas. “Não acho que gastar mais é solução.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.