Na avaliação do IIF, a Rússia terá uma queda forte na demanda doméstica. Além disso, um “colapso” nas importações compensará as menores exportações, na balança comercial.
O IIF diz que, no médio e longo prazos, as perspectivas para a economia do país podem ser ainda piores. A Rússia deve enfrentar um quadro de “fuga de cérebros” e baixo investimento, o que pesará “sobre um potencial de crescimento já contido”.
Segundo o IIF, o impacto sobre a atividade econômica deve ser em grande medida captado no segundo trimestre de 2022, já que as sanções foram primeiro impostas no fim de fevereiro.
O consumo deve ser “relativamente menos afetado”, mas como ele representa cerca de 50% do PIB isso deve gerar um peso sobre o crescimento.
O IIF diz também que, caso a Rússia sofra mais sanções, como embargos comerciais, as exportações podem recuar ainda mais que o atualmente previsto. “Além das implicações de curto prazo, nós acreditamos que o efeito negativo nas perspectivas econômicas de médio e longo prazos poderiam ser ainda mais importantes”, alerta.