Trata-se do primeiro ETF local atrelado ao Índice Teva Mulheres na Liderança, que aponta as companhias com maior participação de mulheres na liderança. Para a composição do índice, são levados em consideração pontos como as composições de Conselhos de Administração, Conselhos Fiscais, Diretoria Executiva e Comitês de Gestão.
A carteira do índice, que acumula alta de 3,1% em 2022, é rebalanceada trimestralmente. Os dados mais recentes, disponibilizados no site da Teva, indicam que há 73 companhias no portfólio, sendo que Ambev, B3, Petrobras, Itaúsa e Banco do Brasil são os papéis com maior peso atualmente. Para a carteira da ELAS11, o site do Safra destaca que serão consideradas 50% dessas empresas: as ranqueadas com maior pontuação no Índice Teva Mulheres na Liderança.
Segundo o Safra, trata-se de mais um “capítulo de iniciativas ESG” (sigla em inglês para as práticas ambientais, sociais e de governança) do banco. Para marcar o lançamento do ETF, uma cerimônia acontecerá na sede da B3 amanhã, com a participação de executivas e da atriz e empresária Marina Ruy Barbosa, embaixadora do banco.
Este não é o primeiro fundo com foco em lideranças femininas. Em setembro de 2020, a XP Asset Management lançou o Trend Lideranças Femininas FIM, mas este replicando o ETF SHE, que tem na carteira empresas listadas na bolsa americana. O fundo da XP está disponível para o investidor geral, tem aplicação inicial de R$ 100 e taxa de administração de 0,50% ao ano. No ano, o fundo acumula rentabilidade negativa em 11,90%, segundo dados da XP.