Botín disse que os líderes mundiais “têm que entender as consequências” do quadro atual e considerou a cúpula COP26 em Glasgow como “a última oportunidade” para manter vivos os compromissos estabelecidos em 2015 no Acordo de Paris, de atingir zero emissões líquidas em 2050.
Segundo ela, o Santander tem uma meta na descarbonização. “Em 2030, deixaremos de prestar serviços para clientes com mais de 10% de sua receita proveniente do carvão térmico e eliminaremos toda exposição à mineração de carvão térmico para cumprir os compromisso de Paris”, disse.
A executiva também comentou um pouco sobre o quadro global. Segundo ela, as economias estão se recuperando, “talvez não com a rapidez que esperávamos, mas estão crescendo”. As pessoas voltam aos escritórios e também a viajar. “O turismo está aumentando”, notou, citando um segmento importante para a economia da Espanha. “Estamos voltando à normalidade. Uma normalidade mais incerta, com mais dívida, mais inflação e problemas nas cadeias de abastecimento…mas estamos de volta”, afirmou.
Botín disse também que a covid-19 “trouxe sofrimento, mas também acelera drasticamente a revolução digital”.