Ejnisman esteve no Bradesco ao longo de 15 anos, 14 deles dedicados a áreas como investimentos e atacado, com passagens pelo Bradesco BBI e pela Bradesco Asset.
Em 2021, se tornou o primeiro CEO do Next, banco digital do conglomerado, e liderou uma fase de forte expansão do negócio. Ele deixou o Next no último mês de setembro, e foi substituído por Curt Zimmermann, CEO da carteira digital Bitz, também do Bradesco.
No Santander, o executivo cuidará do chamado Santander Corporate and Investment Banking (SCIB), e vai liderar o relacionamento com grandes clientes corporativos e multinacionais, além de ofertas de ações e de títulos de dívida, comércio exterior e cash management. Também estarão sob sua alçada a tesouraria e a corretora, entre outras atividades.
A área de atacado é um dos focos do atual presidente do banco, Mario Leão. Na divulgação dos resultados do banco no terceiro trimestre, no último dia 26, ele destacou que o segmento deve ter o melhor desempenho histórico neste ano, que tem sido marcado por um menor crescimento no ramo de varejo.
O atual vice de Atacado, Jean Pierre Dupui, vai liderar a criação de uma nova vice-presidência, a de coligadas. A partir de janeiro, ele vai coordenar a estrutura de mais de uma dezena de empresas ligadas ao banco, de acordo com o Santander. Nos últimos oito anos, como líder do atacado, ele foi o responsável pela configuração atual do segmento no conglomerado.
Outra mudança será na vice-presidência de Wealth Management, que cuida da gestora de recursos (SAM) e do Private Banking, área destinada a clientes afluentes. A cadeira será ocupada pelo atual CEO da Santander Asset, Carlos André a partir de 1º de dezembro.
Presidente da Anbima, André foi CFO do Banco do Brasil e CEO da BB Asset, antiga BB DTVM. Ele ocupará o cargo em sucessão a Alberto Monteiro, que deixará o Santander para dedicar-se a outras atividades.