A receita líquida do Grupo São Martinho alcançou R$ 1,425 bilhão no segundo trimestre da safra, alta anual de 54%. O lucro caixa ficou em R$ 431,49 milhões no trimestre, 37,8% superior ao verificado no mesmo período da temporada passada. A dívida líquida subiu 20,5% entre os meses de março e setembro de 2021, para R$ 3,2 bilhões. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, passou de 1,38 vez em setembro de 2020 para 1,21 vez no mesmo mês de 2021.
O capex de manutenção da companhia somou R$ 300,19 milhões no segundo trimestre da safra, aumento de 30,2% em relação ao de igual período da safra anterior. O capex de melhoria operacional, composto por investimentos relacionados às trocas de equipamentos agrícolas e industriais, visando crescimento de produtividade, somou R$ 40,95 milhões no trimestre encerrado em setembro, avanço de 154,7%. Quanto ao capex de expansão, os investimentos subiram de R$ 3,35 milhões entre os meses de julho e setembro de 2020 para R$ 129,65 milhões no mesmo período de 2021.
Produção
No primeiro semestre da safra 2021/22, a São Martinho processou 18,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, uma redução de 8,3% em relação ao volume processado no mesmo período da safra anterior. Segundo a companhia, o resultado menor vem em decorrência, principalmente, “da estiagem prolongada observada no período, e da menor quantidade de dias de safra”.
A produção de açúcar ficou em 1,221 mil toneladas, 8,7% abaixo do fabricado no primeiro semestre da safra passada. Já a oferta de etanol, de 827 milhões de litros, foi 5,7% inferior na mesma base de comparação. A energia exportada no semestre ficou em 616 mil Mwh, recuo de 8,7% ao resultado do primeiro semestre de 2020/21.