Na abertura da audiência, o senador democrata Richard Blumenthal disse: “Mark Zuckerberg deveria se olhar no espelho hoje, assumir responsabilidade e mostrar liderança”.
Zuckerberg já prestou depoimentos diante das autoridades americanas outras vezes, como no caso da Cambridge Analytica, em 2018 (até então, o maior escândalo da empresa), e em 2020, junto com outros CEOs do Vale do Silício (como Jack Dorsey, do Twitter, e Sundar Pichai, do Google), para prestar esclarecimentos sobre a Seção 230, peça legislativa americana que garante regras sobre liberdade de expressão e moderação de conteúdo.
Segundo a imprensa dos EUA, Zuckerberg estaria fugindo das crises da empresa para não arranhar a própria imagem e preservar a fama de gênio inovador. Em janeiro deste ano, a companhia estabeleceu um plano para afastar o fundador do Facebook do envolvimento com escândalos.
A estratégia, porém, parece não agradar as autoridades. Os senadores notaram a ausência e o silêncio do fundador da rede social em relação à nova crise da companhia, que começa a ganhar corpo.